Marcela Temer, esposa do presidente golpista, reuniu na última quinta-feira (9/2) damas esposas de governadores, bem como vice-governadoras, no melhor estilo clube da luluzinha, para um encontro no Palácio Alvorada, em Brasília. Fez um apelo para as damas apoiarem regionalmente a implantação do Criança Feliz (não está sendo fácil como eles pensavam). Pediu engajamento, falou que era semente que está sendo plantada, blá, blá, blá, blá, blá, blá….
Como era de se esperar houve palestras de especialistas na área de assistência a crianças e um régio almoço com todas as participantes, tudo pago com o dindin público.
A Dama esbanjou um super orçamento, tirado dos serviços socioassistenciais, para um programa de cunho inteiramente politiqueiro, caracterizando uma clara superposição de ações, um desrespeito ao sistema de proteção social do país, e que faz rememorar os tempos idos e vencidos (nem tanto, ao que parece) onde a caridade, a ‘preocupação’ com crianças pequenas é algo do mundo feminino, é matéria de responsabilidade de esposas de políticos em cargo de gestão.
Execrável, para dizer o mínimo, resta fazer o registro e chamar estados e municípios, chamar o controle social a dizer NÃO, a lutar para impedir que o desmonte se estabeleça de uma forma tão tosca por um caminho tortuoso e injusto: onde são deixados de lado os direitos sociais, as políticas públicas e são enaltecidas a compaixão, benevolência e indulgência das damas magnânimas.
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