“O que vamos decidir no dia 26 de outubro é o Brasil entre dois projetos, diferentes um do outro.
O projeto expresso pela Presidente Dilma é o projeto do Estado que regula democraticamente a economia e que fortalece as políticas de combate a pobreza e as desigualdades.
O outro projeto, do PSDB, representado pelo Aécio, significa um estado mínimo que não favorece as forças politicas sociais, mas sim as forças do mercado, é um projeto que minimiza o Estado e que deixa por conta do mercado as questões sociais.”
Dois projetos
Osvaldo Russo
A campanha do segundo turno vai acirrar o confronto entre os resultados dos governos petistas e dos tucanos. A inevitável comparação, entre os 12 anos de Lula e Dilma e os governos de FHC e de Aécio (em Minas), deverá ser abordada com maior incidência.
Os governos tucanos não possuem, historicamente, políticas sociais para a redução da desigualdade social. Mais da metade do Brasil que Lula recebeu de FHC era formada por pobres e miseráveis. Hoje o País está diferente: 40 milhões de pessoas saíram da pobreza e três em cada quatro brasileiros faz parte da classe média.
O Programa Bolsa Família e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), criados no Governo Lula, são instrumentos fundamentais do sistema de proteção social brasileiro e estão presentes no DF e em todos os estados e municípios brasileiros. A ampliação dos benefícios e serviços socioassistenciais contribuiu para essa elevada ascensão social.
O avanço do sistema educacional com o financiamento da Educação Básica, do Ensino Infantil ao Ensino Médio, e os programas de formação e capacitação profissional, como o Pronatec, criaram novas perspectivas de acesso qualificado ao mercado de trabalho. Enquanto a Europa desemprega milhões de trabalhadores, o Brasil, mesmo diante da crise mundial, continua gerando milhões de empregos com aumento real dos salários.
Estão em disputa dois projetos político-programáticos distintos: um representado por Dilma Rousseff, do PT, e outro expresso por Aécio Neves, do PSDB. Dilma expressa a presença do Estado na regulação democrática da economia e no fortalecimento das políticas sociais para o combate à pobreza e às desigualdades. Já Aécio representa a minimização do papel do Estado, fortalecendo o protagonismo das forças do mercado, inclusive na solução das questões sociais. Um só projeto sairá vitorioso.
Artigo publicado no Jornal de Brasília – 14/10/2014
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